Se não tínhamos até então um registro sonoro e de imagem de Pôncio Pilatos durante o lava-mão no caso de Cristo, conseguiu-se séculos e séculos depois o registro fiel do acontecimento histórico, encenado pelo ministro José Eduardo Cardoso. Diante de uma platéia no Congresso reviveu Pilatos: o governo de 13 anos do PT reconhece que as prisões brasileiras são escolas do crime e nada fez, faz ou fará para reverter a situação. Em resumo, dane-se a população, conviva com a criminalidade como puder. Lavamos as mãos e crucifixe-se o Cristo da vez!
Cardoso protagonizou a maior cretinice nunca antes vista no país de um ministro da Justiça se eximir da responsabilidade de melhorar o sistema prisional por mero descaso. E não é a primeira vez! Insiste em criticar um sistema que está sob sua própria gestão e isso na maior cara de pau sem nunca demonstrar qualquer iniciativa para revertar a situação. Muitas vezes, como nas seguidas revoltas em Pedrinhas, No Maranhão, não deu um pio como se não fosse um ministro da pasta, mas um mero títere petista que realmente é.
A questão foi mais uma vez desviada para que ninguém reclame do governo e Dilma e sua companheirada fiquem impunes de outros crimes deslavados: menosprezar a Justiça e se lixar para dotar o sistema carcerário de condições humanas. E para essa função foi escalado o pitbull Cardoso, que late muito, arreganha os dentes, mas nunca tomou as providências que deveria tomar para defender a população dos marginais e garantir os direitos humanos dos presidiários.
A "lógica" de Cardoso, vesga e marginal, só serve para proteger o desastre petista na administração judicial, nunca a Justiça que deveria ser para todos os brasileiros inclusive os presidiários e os jovens internos para a "salvadora" reeducação.
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