terça-feira, 14 de abril de 2015

Haja óleo de peroba

Dilma deveria restituir ao Tesouro Nacional o que gasta na compra de barris de óleo de peroba. Mais uma vez exibiu sua cara de pau na VII Cúpula das Américas, na Cidade do Panamá, para uma plateia de governantes, que já sabem de cor e salteado o que fala a presidente. Para quem representa um país, fazer o papel que Dilma faz é um descaso com os brasileiros para não dizer um papelão. Os estrangeiros se penalizam com o descaramento da presidente fazer discurso para uso interno, saudar o público ignorante. 

Com seu jeito anta de governar, talvez nem se tenha tocado dos puxões de orelha de Barack Obama, que pediu que a América Latina garanta que os benefícios do crescimento econômico cheguem a todos, não somente às classes alta e média pois, mesmo com o prosperar da região, "a lacuna entre ricos e pobres, muitas vezes, está aumentando". Para quem exalta a criação (como se isso fosse prerrogativa de uma governanta não de deuses) de um "país de classe média", foi um direto no ringue internacional no queixo da presidente.

Obama levou para o fórum no Panamá um saco de golpes, que fez os inteligentes governantes no plenário soubessem bem a quem se dirigiam.

O presidente norte americano também falou sobre a necessidade de melhorar a infraestrutura na região e reduzir os custos de energia; que os líderes latino-americanos apostem na "transparência" e "responsabilidade" para promover um "bom governo".

Se Dilma apostou em utilizar o palco da Cúpula para um discursinho de baião-de-dois, bem ao gosto interno, Obama falou verdades para aplauso dos brasileiros. Pediu o que os manifestantes pedem nas ruas e na internet. Mas a surdez da governanta impediu que vista a carapuça. Continua a desfilar o modelito dietético de gorduras e de responsabilidades, que transferiu para a canga dos outros. Inclusive nem eleitos que dirigem o barco seguindo a direção que desejam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário