quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A intervenção da Justiça Eleitoral beneficia Dilma


Presidente está a salvo de retaliações.

No primeiro turno da eleição, a campanha de Dilma a presidente teve todo o tempo do mundo para bater duro em Marina Silva, a candidata do PSB em substituição a Eduardo Campos, morto em um desastre aéreo.

Valeu qualquer coisa para impedir a vitória de Marina: ataques grosseiros, uso fraudulento de informações, mentiras deslavadas.

No segundo turno da eleição, a poucos dias de ser concluído, novamente a campanha de Dilma teve todo o tempo do mundo, dessa vez para bater duro em Aécio, candidato do PSDB a presidente.

A recíproca foi verdadeira? Em termos. Aécio bateu, digamos, com mais elegância. Ou com o receio de ser acusado de gostar de bater em mulher. Acabou sendo acusado, sim. Dilma, coitadinha, se fez de vítima.

Não mais que de repente, a Justiça Eleitoral decidiu intervir na troca de ofensas. Só o fez quando o desempenho de Dilma claramente melhorou. Aécio tenta se curar das feridas provocadas pelos ataques da adversária.

Dilma está a salvo de retaliações.

Quem ganhou com a intervenção da Justiça Eleitoral?


Pois é.
Ricardo Noblatt

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