Presidente está a salvo de retaliações.
No primeiro turno da eleição, a campanha de Dilma a
presidente teve todo o tempo do mundo para bater duro em Marina Silva, a
candidata do PSB em substituição a Eduardo Campos, morto em um desastre aéreo.
Valeu qualquer coisa para impedir a vitória de Marina:
ataques grosseiros, uso fraudulento de informações, mentiras deslavadas.
No segundo turno da eleição, a poucos dias de ser concluído,
novamente a campanha de Dilma teve todo o tempo do mundo, dessa vez para bater
duro em Aécio, candidato do PSDB a presidente.
A recíproca foi verdadeira? Em termos. Aécio bateu, digamos,
com mais elegância. Ou com o receio de ser acusado de gostar de bater em
mulher. Acabou sendo acusado, sim. Dilma, coitadinha, se fez de vítima.
Não mais que de repente, a Justiça Eleitoral decidiu
intervir na troca de ofensas. Só o fez quando o desempenho de Dilma claramente
melhorou. Aécio tenta se curar das feridas provocadas pelos ataques da
adversária.
Dilma está a salvo de retaliações.
Quem ganhou com a intervenção da Justiça Eleitoral?
Pois é.
Ricardo Noblatt
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