quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Quem empurrou Lula a chamar Aécio e o PSDB de nazistas?


Tudo que o Brasil não necessita neste momento de debilidade econômica, de desejos de mudança para melhorar a vida dos cidadãos, é uma campanha tingida de ódio
Para aqueles que ainda têm viva a memória da II Guerra Mundial e a tragédia do Holocausto, a maior barbárie da História, que assassinou seis milhões de judeus, entre eles mulheres e crianças, não podemos esquecer que não existe maior insulto do que qualificar uma pessoa ou um político de nazista.

Aqueles que, dentro e fora do Brasil, ainda mantêm viva hoje a lembrança dos dois governos do ex-presidente torneiro mecânico, Lula da Silva, que acabou com a pobreza neste país e desenhou, através de suas viagens pelo mundo, a imagem de um Brasil pacífico, em pleno desenvolvimento econômico e social, exemplo de pluralismo político, cultural e religioso, sem demônios de separatismo nem ódios regionais, todos orgulhosos de serem e se sentirem brasileiros, não puderam deixar de escutar, com assombro e até com dor, a Lula, gênio da política, qualificar de nazista o candidato da oposição, Aécio Neves e seu partido, o PSDB, nascido da acertada e democrática experiência da social-democracia europeia.

Lula se queixou de que no debate político destas eleições, Aécio e seu partido estavam atacando a candidata Dilma Rousseff, do PT, parido do governo, “como faziam os nazistas durante a II Guerra Mundial”. Mais ainda, tirando o pó da Bíblia, afirmou que os do PSDB são “mais intolerantes que Herodes que matou Jesus Cristo por medo de que chegasse a ser o que foi”.

 Eu me atreveria a dizer que os marqueteiros ou assessores que puderam arrastar Lula a qualificar de nazista um candidato do partido da social-democracia, deu um presente envenenado ao país.
(...)
Os brasileiros simples, letrados ou não, acabam sendo sempre mais sábios, mais pragmáticos e até mais iluminados que muitos políticos que acabam como Esaú, o personagem bíblico, cegando-se e vendendo sua primogenitura e sua dignidade a seu irmão Jacó por um prato de votos.

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