Se você quer conhecer um inimigo, tem que pensar com a cabeça dele. E a cabeça da seita não se importa em comprar pedalinhos em forma de patão para o sítio que já não é dele, conquanto que os vitimados pela corja não saibam do que se trata. Tentem ler desapaixonadamente a história da ascensão do comunismo em Cuba por exemplo. Não há.
O que há são histórias da carochinha contadas por um bando de vagabundos sem caráter, que amam endeusar figuras como aquelas duas múmias até hoje no poder. Tentem averiguar a veracidade do “Decálogo de Lênin”, por exemplo. De novo estamos na seara das implicações. Do mau jornalismo. Do achismo jornalístico. Da falta de verdade que nos permeia. Do falseamento dos fatos e das versões.
O que está em jogo hoje é se temos “polícia” ou não neste país; de que lado ela está e se uma quadrilha – pretextando uma legitimidade comprada com fartas doses de dinheiro público – pode continuar impune a delinquir, extorquir, ameaçar uma sociedade espoliada até o talo. O dia 13 é o dia que esperam as hostes petralhas – o bando; a sofisticada organização criminosa – para “sentir a temperatura da sociedade” e tentar um “calaboca” na Operação Lava-Jato.
Nunca é demais lembrar que falamos de “um juizeco de primeira instância da tribo dos Paranás” – na visão preconceituosa, ignorante e truculenta de um exército de Stédiles que acha que dominou o país com sua saliva . Isso já seria motivo suficiente para “colocar o gajo em seu devido lugar”, de preferência na cela ao lado dos opositores venezuelanos.
É o sonho de consumo dessa gente, meus caros. Implementar aqui um comunismo possível, com toda sorte de defeitos de fabricação que uma trapizomba parida na extinta URSS e trazida para cá num aperfeiçoamento rombudo, misto de monarquia absolutista com ditadura peruana, para finalmente amordaçar os “poucos” que insistem em defender a liberdade por aqui. Pois depende de nossa maciça presença no dia 13 nas ruas o aborto dessa ideia estúpida, dessa pretensão vagabunda, dessa nojeira que nos governa.
Penso que esta será – pelo menos para mim – a última das manifestações pacíficas a que temos direito. A próxima ou festejará a prisão do chefe da quadrilha (e dono dos pedalinhos em forma de patão) e o fim desse governo de vigaristas ou será a nossa Treblinka. Neste caso, a primavera árabe florescerá aqui mesmo. Minha panela de fritar frango já está a postos, reservada a um petralha. Qualquer um. O primeiro vigarista que me aparecer na frente. Questão de tempo para o linchamento. De mau tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário