Adianta tirar quem se encontre puxando a fila, no caso, através do impeachment da presidente Dilma? Nem de longe, pois Madame é apenas um símbolo. Junto com ela situam-se legiões de grandes e pequenos participantes de um dos maiores escândalos da República, iniciados empalmaram o poder.
Solução, mesmo, não se encontrará na identificação ou sequer na punição dos responsáveis pela roubalheira. Outros virão, mais ágeis e espertos do que os supostamente punidos. Sendo assim, haverá que buscar saídas diversas, começando pela demolição das estruturas legais que permitiram o assentamento de tamanho descalabro. Para começar, a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte destinada a redesenhar o regime. Em vez de Estado Federativo, um Estado Unitário. Claro que composto através de eleições diretas e livres, mas forte o bastante para levar a todo o território nacional a presença inflexível da autoridade pública.
Não se tenha a ilusão de imaginar um paraíso a partir desse simples começo, mas sem ele não se chegará a lugar algum. Vale iniciar partindo dessa premissa. O diabo é se dela resultar o PT como força maior…
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