quinta-feira, 17 de março de 2016

É a classe média que vai mudar o Brasil: como sempre

O instituto Paraná Pesquisas realizou sondagem na Avenida Paulista, em São Paulo, para saber a intenção de voto dos coxinhas à Presidência da República.

De acordo com o levantamento, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) está no encalço dos tucanos Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra.

Bolsonaro fica em segundo lugar em três cenários possíveis enfrentando os tucanos.

Numa primeira hipótese, Aécio tem 29%, Bolsonaro 16% e Marina 12%; noutra simulação, Alckmin tem 27%, Bolsonaro 15% e Marina 12%; no terceiro confronto com os tucanos, Serra tem 22%, Bolsonaro 16% e Marina 14%.

A Paraná Pesquisa entrevistou ontem 1.200 pessoas na hora do protesto.

Referem que, em todo o Brasil, foi um movimento típico de classe média.

O PT usou esse dado para desqualificar os milhões nas ruas.

Pura bobagem.

A classe média é quem muda o Brasil, historicamente.

Santa Luzia do Pará
 Dez mil integrantes da elite de Santa Luzia, no Pará,
de 20 mil habitantes, se transvestiram de coxinhas para protestar 
Vejamos Golbery do Couto e Silva, o bruxo da abertura política, com o seu “paper” intitulado “Sístoles e Diástoles da Política Brasileira”. Ele ressalta o papel da classe média brazuca como chave das mudanças políticas.

Para Golbery, o Brasil tem um condão único: quando o poder fica mais conservador que o povo, este opta por aberturas. Quando o poder abre demais à esquerda, é fechado por golpes patrocinados pela sociedade civil mas não tão civilizada: o tenentismo de Vargas era uma abertura face à política conservadora do café com leite, retirada à fórceps; Getúlio, por sua vez, encastelou demais e teve de meter um balaço; Jango abriu demais, foi fechado pelo Movimento de 1964; e este, por sua vez, fechou demais e teve de instalar a abertura lenta e gradual. Derrubaram Collor. É um fenômeno mundial e os números são inequívocos: a nova classe média é responsável por mais de um terço de toda a população da África, de três quartos da população da América Latina e de quase 90% da população da China. É a classe que segundo o Banco Mundial tem faturado de 2 a 13 dólares por dia, e que subiu de 277 milhões de representantes da América Latina para 362 milhões entre 1990 e 2005.

Essa gente é quem muda a história.

E ponto final…

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