quinta-feira, 17 de março de 2016

Com uma bala só, Lula conseguiu acertar pelo menos cinco tiros no pé

Para livrar-se do juiz Sérgio Moro, cujo arsenal foi extraordinariamente ampliado pelo carregamento de dinamite providenciado por Delcídio do Amaral, Lula resolveu refugiar-se no ministério e apostar no desaforo privilegiado. Ao disparar a bala de prata que sobrou, o estrategista trapalhão acertou pelo menos cinco tiros no pé:


Primeiro: Lula confessou que não tem como explicar as delinquências em que se meteu e, por isso mesmo, morre de medo da Lava Jato.

Segundo: Lula colou no Supremo a imagem de tribunal que protege alvos da Justiça Federal, esquecido de que, ao julgá-lo, o STF não poderá ignorar as provas repassadas pelos investigadores do Petrolão.

Terceiro: Lula assumiu o leme de um barco condenado ao naufrágio e se condenou a morrer abraçado ao poste que instalou no Planalto.

Quarto: na chefia da Casa Civil, Lula estará proibido de brincar de chefe da oposição petista ao governo petista de que agora faz parte.

Quinto: Lula transformou-se em alvo prioritário dos milhões de brasileiros que exigem o fim do governo.

Apavorado com a goleada sofrida neste 13 de maio, o time do Planalto escalou o velho artilheiro para virar o jogo. Entrou em campo um problema de bom tamanho. O tapa na cara do país que presta foi revidado nesta quarta-feira por manifestações espontâneas e, para o governo, especialmente perturbadoras: panelaços, passeatas e atos de protesto agitaram dezenas de cidades brasileiras. Graças a Lula, a crise foi de vez para as ruas.

Tudo somado, está claro que o chefão prepotente viu uma jogada de craque no que foi uma monumental ideia de jerico.

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