Uma confusão dos diabos que deixaria o governo em frangalhos. A presidente, no retorno triunfal, escolheria novos ministros ou inauguraria outra administração? Como se daria o troca-troca, diante dos partidos? De qualquer forma o vice não teria sido afastado e, reocupando o palácio do Jaburu, que tipo de relações manteria com a titular recuperada?
De qualquer forma, as previsões são trágicas para o futuro do país, mesmo a de Dilma não ser afastada nem temporariamente. Enquanto isso, a economia vai despencando em vertiginoso ritmo, tanto faz se terá dois, três ou quatro ministérios.
Vale tudo nessa guerra sem quartel, inclusive ilações sobre a saúde mental da presidente. A mais recente especulação fala da realização de eleições gerais para presidente, vice e para o Congresso já no próximo mês de outubro, mágica a pressupor um monte de Mandrakes, porque exigiria golpes de estado, mudanças constitucionais, renúncias e redução de mandatos.
Em suma, quanto mais se mexe, pior fica. O deserto de homens e de ideias avança a cada dia, para não falar na ausência de partidos políticos capazes de botar ordem no caos. Até o Supremo Tribunal Federal entra na lambança, supondo-se que vá decidir se o parlamentarismo pode ser estabelecido por emenda constitucional, depois de o eleitorado haver votado duas vezes pelo presidencialismo, como dita a Constituição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário