Quanto valerão o guarda-chuva de Gene Kelly em "Cantando na Chuva" (1952), um vestido de Marilyn Monroe em "Os Homens Preferem as Louras" (1952), Robby, o robô de "Planeta Proibido" (1956), o retrato a óleo de Carlota Valdez em "Um Corpo que Cai" (1958) ou mesmo a ceroula de Batman usada por Adam West no seriado de TV (1966)? Um dia, esses itens irão a leilão –os americanos sempre foram de conservar tudo.
Os pedalinhos dos netos de Lula, recuperados no seu sítio que não lhe pertence em Atibaia. Garrafas da adega do mesmo sítio e que o ex-presidente não teve tempo de consumir. Os pixulecos portáteis vendidos nas manifestações anti-PT.
Um jogo de caçarolas comprado pela ex-primeira-dama dona Marisa para a cozinha do seu tríplex que não lhe pertence no Guarujá. A bicicleta com que a presidente Dilma dava suas pedaladas matinais. A blusa de florões com que ela vivia aparecendo na TV. Uma mecha do cabelo do senador Delcídio do Amaral. Etc.
E, claro, a peça de maior valor do leilão é sempre a mais difícil de conseguir: o vídeo de uma das palestras milionárias do ex-presidente Lula pagas pela Odebrecht.
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