Até agora não explicaram de onde estaria vindo o golpe, quando o povo não mais amestrado sai às ruas sem políticos na algibeira para protestar.
Com a mente troglodita de quem pensa o mundo de 1960, repetem em alguns casos até o retardo mental de Nicolás Maduro e seu guru passarinho Hugo Chávez: a Cia estaria atrás das manifestações populares do último domingo. Para conter essa tal revolução da direita, vestiram camisas vermelhas, muito mais do que surradas, num povo carente para ir às ruas defender o quê?
Defendem o que sempre defenderam insuflados pela patifaria de coronéis de brejo. O PT repete à exaustão as palavras mágicas com que conquistou o poder e de onde não quer sair para não perder a única fonte de renda dos desocupados e rastaqueras.
Os profetas do apocalipse anunciam a volta dos militares e da direita imperialista (em algum lugar no passado já se ouviu o mesmo grito). Será que intelectuais são retardados a tal ponto que repetem a vinda do caos para defender quem não se explica nem à Justiça nem à população?
Não há golpe à vista nem a prazo. A palavra tão surrada é apenas o escudo para livrar uns das grades, outros de ter procurar emprego e outros do ostracismo; e afundar um país em nome de uma ideologia criminosa. Dizer que investigações e prisões de corruptos são golpe é dar rasteira na Justiça, como aconteceu com a posse de Lula, o poderoso chefão. O que mais atemoriza a eles são as instituições, que sem serem lá aquela Brastemp, mas funcionam em sua precariedade de país espoliado por corruptos.
Quando pela primeira vez as ruas são tomadas para se defender um juiz de primeira instância (!!!) e milhões gritam seu nome não em vão, os militantes se avermelham como o diabo porque não mais o deus Lula é louvado. Heresia "da direita" que escorre da baba dessa canalha, que saiu da lama financeira e da bosta moral para arrotar grandeza de espírito e amor ao pobre.
Não há como instalar a ditadura da corrupção num país no qual o judiciário não foi blindado. E isso incomoda a quem se acostumou a assaltar o Erário impunemente diante de poderes submissos e complacentes com a mesada e a gorjeta.
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