Uma semana depois de proclamar-se presidente de 204 milhões de brasileiros, Dilma agora se torna defensora pública de Lula. Mentiu mais uma vez. Tomou para si o cargo por sua condição de eleita nos votos em detrimento daqueles milhões de quem se diz presidente.
“O presidente Lula, justiça seja feita, nunca se julgou melhor do que ninguém, sempre aceitou, convidado para prestar depoimento sempre foi. Então, não tem o menor sentido conduzi-lo sob vara para prestar depoimento se ele jamais se recusou a ir”, proclamou em discurso em Caxias do Sul.
Dilma se acha em condições de condenar as ações do Judiciário para angariar maior proteção na blindagem a seu cargo. A ex-guerrilheira, mulher de esquerda, que se diz tão politizada, deveria saber que não pode colocar a estabilização democrática em risco só para garantir sua manutenção, sob vara, no trono.
Dilma está propondo um racha nacional como é costume do PT, mas no momento mais sério por que passa o país. Descaradamente aposta no quanto pior melhor para jogar sobre o país toda a força do poderio presidencial. Põe em risco a democracia tentando jogar a população contra o Judiciário, que ainda é o único dos poderes em funcionamento diante dos fracassos do Legislativo e ainda mais do Executivo.
A permanência de Dilma no trono, se não vale um tostão, não pode custar o sacrifício de se jogar na lama a democracia tão duramente conquistada, inclusive por ela mesma. Lula, ainda mais ele e seus comparsas, ou quem quer que seja não vale tal preço.
Dilma, cala a boca e vai trabalhar em vez de ficar defendendo malandro.
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