Depois do fora do PMDB, Dilma acorda com cara de quem foi demitida por justíssima causa
Nos últimos 12 meses, a cada dia útil, 20 fábricas morreram e 13.100 brasileiros foram demitidos. No segundo semestre deste ano, passarão de 13 milhões os trabalhadores desempregados. Com a recessão entrando no quarto ano consecutivo, a inflação ultrapassa altitudes fixadas por um governo sem rumo, sem vergonha e sem sequer um esboço de política econômica.
Essas constatações desenham com apavorante nitidez a herança maldita que Lula pariu, Dilma embalou e a dupla de farsantes continua tentando esconder. Tarde demais, reafirmou nesta terça-feira o estrondoso “tchau, querida” que a ainda presidente ouviu do PMDB. Ela reiterou que não tem cara de quem renuncia. Vai acordar amanhã com cara de demitida por justíssima causa.
Sem saber se a posse na chefia da Casa Civil e o foro privilegiado chegarão primeiro que outro depoimento na Polícia Federal e mais uma bordoada da Lava Jato, Lula mandou o piloto do jatinho emprestado por um empreiteiro amigo em algum lugar do passado. Condenado à aposentadoria compulsória, segue urdindo espetaculares tramoias em parceria com ex-aliados que agora fogem de seus telefonemas.
Abandonado pelo PMDB, prestes a chorar a partida do PP e do PR, os embusteiros ainda no poder se recusam a admitir que chamam de “base governista” acabou. O governo entrou na derradeira etapa da agonia irreversível. Em coma profundo, respira por instrumentos. A morte política foi consumada neste 29 de março. Falta pouco para a remoção do poste que há cinco anos escurece o país.
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