Se está fumada eu não sei, mas parece que maluqueceu mesmo.
Sua presença e participação na abertura dos trabalhos do Congresso é prova contundente de que, se não maluqueceu total, não anda lá muito bem da cabeça. Só pode ser isso para justificar que ela continue no mundo a lua. Como se não tivesse nada que ver com os milhões de desempregados e com a inflação galopante, ela apresenta propostas requentadas para que o Brasil “retome o crescimento” (sic).
Como se não bastasse os anúncios que fez no Conselhão, de colocar bilhões de crédito no mercado e permitir que o povo endividado use parte do FGTS para contrair mais empréstimos (quem vai querer mais dívidas numa hora destas?), ela insiste na ressurreição da CPMF, um imposto perverso que rouba mais recursos principalmente dos pobres, como se isso fosse única porta viável para entrar no paraíso que ela prometeu em sua famigerada campanha eleitoral de 2014. Ela deve ter maluquecido mesmo para achar que a Câmara vai aprovar uma insanidade destas e que o povo, que já defenestrou a CPMF no passado, vai engolir mais este confisco só porque ela quer.
Parece que aumentar impostos é a única coisa que seu governo sabe fazer, já que não sabe fazer mais nada mesmo: aumenta impostos sobre ganhos de capital num país descapitalizado e, como a primeira mandatária está de regime, avança sobre o chocolate. Sem falar no aumento do IPI sobre os cigarros, para alegria dos nosso “hermanos” paraguaios, cujas marcas vão aumentar ainda mais seu “share” e consolidar sua liderança de mercado.
O Senador Álvaro Dias diz, na sua propaganda política grátis e obrigatória na rádio e TV, que o governo é corrupto e incompetente. Falta dizer que é irresponsável, adjetivo que vai para a história como a principal característica do lullopetismo. Só um governo irresponsável poderia fazer o que foi feito nos últimos 13 anos e que não revela a menor preocupação com a moralidade e a decência. Enquanto a chefe da nação pega o “Aerolula” para uma visita de estado ao seu netinho em Porto Alegre (onde não foi depois da tempestade que praticamente devastou a cidade), nascido em hospital de luxo, a FAB faz mais de 2 mil voos por ano transportando “autoridades”, para, entre outras coisas, assistir casamentos e batizados, ao mesmo tempo que informa não ter disponibilidade para fazer mais dos que os 40 e poucos minguados voos que fez no ano passado para salvar vidas levando órgãos humanos para transplante.
Este é, infelizmente, o país onde vivemos. O nosso país, e não deles. Um dia vai mesmo chegar a hora do nós e eles, como quer o PT, mas do nosso nós contra o deles, quando exigiremos, de uma forma ou de outra, que nos devolvam a nação que nos afanaram e que criamos. Uma nação que tinha (e tem!) tudo para ser próspera e desenvolvida, sem falar em moral e ética.
Contam na internet uma piada velha mas atual.
Dizem que Jesus Cristo perguntou ao Presidente Joâo Figueiredo por que ele tinha 12 ministros.
Figueiredo respondeu de bate pronto: “Mas o Senhor não tinha 12 apóstolos?”´.
Passados alguns anos, Ele perguntou para Dilma porque tinha 40 ministros.
Reposta de Dilma, também de bate pronto “Mas Ali Babá não tinha 40 auxiliares?”.
Fazemos votos ardentes de que a Lava Jato e a Zelotes, entre outras operações, nos livrem de uma boa quantidade deles. Desempregados, muito provavelmente serão acolhidos pelo ex-presidente no seu triplex no Guarujá, no seu sitio em Atibaia ou na mansão em Angra dos Reis, que os guias turísticos apresentam como “a casa do Lula”. Os dois últimos imóveis estão em nome de Jonas Suassuana, sócio de seu filho mais velho, hoje um milionário que, segundo dizem, é, entre outas coisas, o maior criador de bois do Estado do Pará, uma atividade para a qual deve ter adquirido muitos conhecimentos quando, ainda recentemente, era funcionário do Zoológico de São Paulo. Jonas Suassuna, por sua vez, ficou rico quando, publicitário no Rio de Janeiro, teve a brilhante ideia de inventar uma edição sonora da Bíblia na bela voz de Cid Moreira, então âncora do Jornal Nacional da TV Globo. Vendeu milhões de CDs e ganhou uma fortuna, merecidamente. Mas como não se tem notícia de tenha feito outra coisa espetacular depois dessa, teme-se que a grana daquela época não seja hoje suficiente para bancar as polpudas gentilezas que.anda fazendo para o pai do seu sócio, em parceria com a Odebrecht e a OAS.
Por esta e outras que sou forçado a concluir que quem maluqueceu fui eu, que continuo por aqui botando a boca no trombone enquanto a caravana passa sem me dar a menor bola...
Nem para mim, nem para mais de 80% da população brasileira.
Flávio Faveco Corrêa
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