sábado, 13 de fevereiro de 2016

Brasil vive uma década de ressaca

O Lula é um cara que disfarça bem a arrogância. Que esbanja prepotência desde que chegou à presidência. Sua primeira ação autoritária no poder foi pedir a expulsão de um jornalista do New York Time que disse aos seus leitores o óbvio: Lula bebe. Bebe por prazer e por vício, segundo noticiou. Uma doença crônica que atacou o seu pai até à morte. Ele mesmo não nega. Sempre exaltou o gosto por uma cachacinha, uma preferencia nacional. Mas irritou-se quando o repórter, ao traçar o seu perfil, divulgou para o mundo a sua afeição pela bebida.

Enrolado na Lava Jato, Lula vive hoje depondo na PF. Por enquanto para esclarecer crimes de corrupção que ele e a família estariam envolvidos. Como um sultão, achou que poderia fazer tudo impunemente desde comprar apartamento luxuoso, reformar e decorar com dinheiro de origem suspeita até sitio também ampliado pelas empreiteiras que assaltaram a Petrobrás. Ao se eleger, nem bem setor na cadeira de presidente, já encomendou um avião de mais de 100 milhões de dólares para substituir o sucatão que até então servia ao governo para suas inúmeras e infrutíferas viagens internacionais. Fora do poder, substituiu-o pelos jatinhos das empreiteiras de quem virou lobista de luxo.

Despreparado, convocou os pelegos sindicais para dirigir à nação com ele, profissionais do ócio, que nunca deram um murro numa broa. Viviam de fazer greves e atravancar o desenvolvimento do país, como se a paralisação fosse o único instrumento reivindicatório da categoria. Hoje, essas centrais vivem a serviço do governo. Raramente saem às ruas para combater a incompetência petista. E quanto se reúnem, com a bandeira vermelha do partido, é para apoiar a administração atabalhoada da Dilma que enterrou o país na maior crise econômica de todos os tempos.

Lula administrou o Brasil como um botequim, renovando sempre que possível o estoque de bebida. Apenas o de bebida, depois de receber o bar arrumado e com vários outros produtos à venda. Surfou na onda da prosperidade porque pegou uma nação sem inflação e crescimento positivo, mesmo com a economia europeia e americana em crise. Não soube tirar proveito da situação e danou-se a gastar alardeando que a “marola” não atingiria o Brasil.

No comando do país trabalhou com duas pessoas notoriamente incompetentes: Guido Mantega e Mirian Belchior, esta viúva do prefeito de São André, Celso Daniel, cuja assassinato é atribuído a cúpula do PT. Por isso, o cala boca que a levou a bons cargos, sendo o último deles o de presidente da Caixa Econômica Federal, como se fosse uma expert em finanças.

O Ministério das Minas e Energia, ele entregou a Dilma Rousseff, que dispensa comentários. Para quem não sabe, a Dilma chegou a esta Pasta despois de apresentar um laptop ao Lula, um computador portátil que falava e mostrava imagem, um bicho esquisito que encantou o presidente. A Dilma, à frente do setor, foi a responsável pela compra da refinaria de Pasadena, uma sucata que deu um prejuízo de 1 bilhão de dólares ao pais.

Para fazer uma média com políticos e fortalecer a base do seu partido nos estados, Lula, de cara, anunciou a construção de três refinarias de petróleo. Uma delas, a de Pernambuco, é alvo de escândalo de corrupção e superfaturamento. As outras duas, a do Maranhão e a do Ceará, não saíram da terraplenagem sufocando as finanças da Petrobrás. A de Pernambuco teria a parceria do governo bolivariano da Venezuela. Hugo Chávez morreu sem botar um tostão nas obras.

Manipulando o povo com programas assistencialistas, verdadeiros criadouros de votos, Lula ainda conseguiu fazer o sucessor. Deixou como herança a Dilma, que, a exemplo do mestre, continuou o trabalho de terra arrasada.

Esses fatos, quando lembrados, mostram como o Brasil andou para trás, cambaleando como bêbado trôpego durante a última década. Agora, envolvido em uma grande ressaca, o botequim corre o risco de perder a única garrafa que resta na prateleira.

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