sexta-feira, 28 de julho de 2017

Temos de reduzir o tamanho do Estado, que vive à custa de quem produz

A mentalidade de que precisamos de mais estado, mais planejamento, mais assistencialismo governamental, social democracia, welfare estate combinado com um deturpação do nosso código ético/moral talvez seja uma das raízes das nossas mazelas. É sempre bom lembrar que o estado nada produz, nada cria, tudo o que possui foi obtido via tributação (eu diria roubo para ser bem claro) de indivíduos produtivos. Nós sabemos que o Brasil cresce à noite, quando o governo e os políticos estão dormindo.

As soluções nascem do indivíduo, ele é quem detém o poder da criatividade, ele é quem poupa, detecta algum potencial investimento, possui o julgamento do que fazer, quando fazer e como fazer, tem noção do custo-benefício, adquiri bens de capital, contrata pessoas, produz e tenta convencer que o seu produto é o que possui melhor qualidade e melhor preço.

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O estado (quando digo estado, falo em burocratas) não tem noção do custo, pela simples razão de que dispõem de todo o capital dos outros para gastar e, o pior, raramente os responsáveis arcam com as consequências de potenciais prejuízos. E quando não nos roubam.

Portanto, acho muita ingenuidade, por melhor que seja a intenção, sonharmos com dias melhores oriundos do grande planejador central. Isto é utopia.

Eu nunca fui um estudioso da escola marxista, só percebi os efeitos nefastos deste tipo de engenharia social. Para mim, a realidade basta.

Posso até entender que Karl Marx e Friedrich Engels tivessem a melhor das intenções, como o nosso mediador apregoa. Entretanto, eu aprendi que nós não temos nenhuma responsabilidade do que os outros fazem com as nossas idéias (especialmente o(s) inventor(es) da bomba atômica). O conteúdo pode ser muito bom, mas sabemos que na prática, o resultado do comunismo foi desastroso. Esqueçamos o que deu errado e almejamos o possível.

Eu particularmente admiro países como Hong Kong, Singapura e Coréia do Sul (que fizeram uma espécie de turnaround no último século), Nova Zelândia, Austrália, Canadá, Alemanha, Suiça e etc, todos estes capitalistas e com alto grau de liberdade econômica.

Todos estes países partem do pressuposto que todo o impulso de crescimento nasça do indivíduo e não do estado. Portando, quanto mais fértil for o terreno, maior o crescimento econômico. Dito isto, a conjunção de um estado pequeno, impostos de pessoa jurídica e física reduzidos, menor protecionismo para a indústria local, tarifas baixas, facilidade de abertura e fechamento de empresas, agilidade em contratar e demitir, permite que fique mais dinheiro no bolso do empreendedor e menos dinheiro nas mãos do governo. A lógica é: quanto maior o estado, menor o indivíduo.

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