Que cidadão de qualquer país aguentaria a choradeira do governo se defendendo de um 'golpe" durante nove meses de gestação de um processo de impeachment, quando em outros países a mesma ação transcorre em 48 horas? Em nenhum outro lugar, as instituições não aguentariam mais de três meses com dois presidentes - uma afastada e outro interino. Também alguém pensaria em um país conseguir a façanha de contar, em um só dia, com três presidentes? É tudo quebra de recorde mundial para nunca ser quebrado a não ser pelo própio Brasil.
E tudo isso o brasileiro aguentou com o dinheiro sumindo do bolso, o chute no traseiro do desemprego, a quebradeira geral, a falta de atendimento médico e a violência crescente. Mais ainda vai suportando nos ombros como o sucateamento da Petrobras para atender partidos e interesses do governo petista, as elétricas correndo atrás de dinheiro também por pagar pelo ilusionismo de País Maravilha.
A gente vai levando.
Apequenaram os 8,516 mil km² e seus 206 milhões de habitantes. Uma das potências mundiais não está entregue ao capital privado nem à ditadura bolivariana. É território da ganância de seus poderes em todos os níveis a viverem no bem-bom das regalias custeadas pelo suor dos fortes brasileiros.
Depois de aguentarem tanto palavrório, que apelidam os poderosos de discurso político e os juízes de debate constitucional, os fortes agora são obrigados a suportar os humores dessa gentalha. Carregarem no lombo os irresponsáveis inocentes e os honestos desonestos é mais peso ainda para quem leva o país nas costas.
Ainda não se deram conta de que a carga é pesada demais até para burro sem rabo. O carro pode parar e a comida regalada daqueles que só plantam discórdia, chincana e discurso será apimentada. Será indigesta demais para os estômagos gourmet com tanto sal do suor de quem trabalha e o sangue dos que sofrem nos hospitais e morrem nas ruas. Uma digestão difícil que terão que engolir e se entupir para não esquecerem nunca mais dos crimes que cometeram em falar demais.
O Brasil, na boca dos cretinos, é apenas discurso. Gente, a cereja do bolo que oferecem em oferenda. Crentes de serem os bons, não passam dos bandidos no filme de horrores que dirigem. Se acham heróis, melhor vestirem-se como Dart Vader, o lado negro da força. Não se brinca de mocinho em meio ao monturo da destruição.
E Viva a Farofa
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