A monstruosidade, inegável, do ato contra a jovem colocou o país de novo alarmado com o número anual dos estupros. Quem se revoltou com os casos idênticos ocorridos na Índia viu que aqui estamos em situação bem pior apesar dos anúncios de "avanços sociais" dos últimos 13 anos.
É muita criminalidade de 50 mil assassinados por ano para um país, que sustenta a maior organização criminosa do mundo em número e extensão como o Primeiro Comando da Capital com ramificação em todo território e franquias em seis países vizinhos.
Se os estupros a cada 11 minutos e a violência campeando demonstram nossa miserabilidade de país, quando ficaremos estarrecidos com o estupro diário dos milhões de brasileiros revelado pelas revelações de conversas telefônicas de grampeados da política?
Não admira que em meio a tanta criminalidade também não proliferasse a droga política, que adubou durante todo este tempo o terreno para a marginalidade de meliantes e estupradores.
Os políticos, mais interessados nos bolsos próprios e amigos, sempre desleixaram os corpos e as almas dos cidadãos de qualquer gênero. Mais trataram da maquiagem eleitoreira, que garantiriam suas regalias, do que apresentassem e aprovassem medidas efetivas contra o crime.
Foram de uma eficiência hedionda em aprovar medidas de auto-proteção - veja-se agora o caso de Wadih Damous (PT) para restringir a delação premiada e que acusa a Lava-Jato de "operação fora da lei". Se articularam sempre para camuflar sob a legenda de legalidade os atos mais espúrios da marginalidade do colarinho branco e das oligarquias políticas.
O estupro de qualquer mulher a cada 11 minutos é a consequência trágica do desleixo político para com os cidadãos, a quem os de foro privilegiado tratam apenas como números do título de eleitor para aumentar o caixa particular da família, que sobrevive à custa da desgraça. Mais do que gente, o espírito dessa politicalha é alimentado pela sangue de vítimas. São elas que garantem a fama, o luxo e o privilégio de carrascos de um povo.
O estupro de qualquer mulher a cada 11 minutos é a consequência trágica do desleixo político para com os cidadãos, a quem os de foro privilegiado tratam apenas como números do título de eleitor para aumentar o caixa particular da família, que sobrevive à custa da desgraça. Mais do que gente, o espírito dessa politicalha é alimentado pela sangue de vítimas. São elas que garantem a fama, o luxo e o privilégio de carrascos de um povo.
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