sexta-feira, 1 de abril de 2016

Quem custeou o apoio a Dilma a 31 de março?

Entre os manifestos entregues a Dilma neste dia 31, estão o do Fórum 21 - Acadêmicos, juristas e artistas; Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP); Associação Brasileira de Antropologia; Manifesto do Cinema e Áudio-Visual pela Democracia; Instituto de Estudos Sócio-Econômicos (INESC); ABONG - Organizações em Defesa dos Direitos e Bens Comuns; Manifesto dos Escritos e Profissionais do Livro pela Democracia; Manifesto dos Jornalistas em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais; FENAJ - Em Defesa da Democracia, do Estado de Direito e da Liberdade de Imprensa; ANDIFES - Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior; CEBES - Centro Brasileiro de Estudos da Saúde; Manifesto #AsPeriferiasContraOGolpe; Carta de Curitiba Em Defesa da Democracia - juristas e professores da Universidade Federal do Paraná; Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto dos Arquitetos do Brasil - O IAB e o Momento Atual; Associação dos Docentes da USP - Manifesto em Defesa da Democracia; Conselho Federal de Psicologia - Sobre o Atual Momento da Conjuntura Política e Social Brasileira; Carta do Hip Hop Brasileiro À Democracia; Sociedade Brasileira de Economia Política; Carta de artistas e profissionais das artes visuais em Defesa da Democracia.

Quantos a CUT custeou? De onde vem a grana do custeio?

Alguns números: todos os 41,3 milhões de trabalhadores brasileiros com carteira assinada terão desconto na folha de pagamento deste mês de março, compulsoriamente, do valor de um dia de trabalho como contribuição sindical. É este dinheiro que sustenta os sindicatos no Brasil. No ano passado, a arrecadação foi de R$ 3,2 bilhões, rateados entre os 15.315 sindicatos – uma alta de 13% frente a 2012. Os próprios sindicalistas admitem que muitos são criados apenas para garantir os repasses das verbas do imposto sindical.
A cobrança foi criada em 1943, pela ditadura de Getúlio Vargas. Do total arrecadado, 60% são repassados aos sindicatos, 15% às federações, 5% às confederações e 20% ficam com o Ministério do Trabalho, para financiar programas como o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que custeia o seguro-desemprego e o PIS.

Em 2008, o então presidente Lula determinou que, do total repassado ao FAT, 10% deveriam ser destinados às centrais sindicais. De lá para cá, as centrais já receberam cerca de R$ 530 milhões, valor que não precisa ter nenhuma prestação de contas.

CUT e Força Sindical ficam com as maiores parcelas do imposto, R$ 44,5 milhões e R$ 40 milhões, respectivamente. Apesar de se declarar formalmente contra a cobrança, a CUT não devolve o dinheiro aos trabalhadores.

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