Coincidência que na tarde deste 31 de março de 2016, aniversário militar da Revolução, as tropas petistas também saíram às ruas, ao custo do dinheiro público, para defender o projeto político de poder, estabelecido pelo PT, de 20 anos no governo dos quais já cumpriram 13 com desastrosa e corrupta administração.
As ruas com militantes subsidiados pelo bolsa mortadela e seus gritos de guerra; a própria presidente ocupando o Palácio do Planalto como palanque partidário, quando prédio público; a decisão do Supremo Tribunal Federal. blindando gente sem foro privilegiado como Lula, família e amigos, traz o mesmo temor daquele 1964.
Naqueles anos, as ruas, vazias e silenciadas, havia o verde-oliva, hoje, o vermelho. O STF então estava silencioso, não silenciado, mas os palácios estavam ocupados como Laranjeiras com gente armada pró-golpe e Jango, mais isolado com menos força, nem lá armada, cercado em Brasília. Coincidência ou semelhança? Em ambos, mostra-se uma situação que nenhum país sério, que preza realmente a democracia, pode aceitar.
Não se ocupa impunemente as ruas, palácios e tribunais, contra uma população espoliada e achacada por governos corruptos, sob uma crise econômica como nunca vista.
Ao golpe militar se contrapõem agora o golpe político-quadrilheiro para sustentar uma legitimidade das urnas perdida pelas trapalhadas, corrupção e roubo descarado aos cofres públicos.
O que se pode esperar de um governo e de suas instituições que sobrepõem à Justiça o interesse de meia dúzia de cretinos em detrimento de um país à beira do caos social e econômico?
Como querem juízes esfriar o clamor público dando foro privilegiado a uns poucos em detrimento de toda uma população arrasada por ver ladrões e corruptos às gargalhadas na cara de cidadãos ?
A quinta-feira deste 2016 entra na história como a Quinta Vermelha de raiva de ver que neste país mais importam os poderosos, ainda, do que a população que vem sofrendo e ainda sofrerá muito na mão e desgoverno dessa cambada de capa e bandeira que não mais representa o país.
A opção que se vislumbra não será santa, como também não estamos em país santificado de honestos da mais pura estirpe. Mas as questões que se apresentam de Justiça e de contenção da crise galopante. Não será com tribunais silenciosos, mercenários em palácios e corruptos administrando o bem público que se sairá do poço.
Talvez muitos ainda não tenham entendido que a situação criada por desgoverno e investigações policiais são bomba relógio para explodirem o que resta de dinheiro da população debaixo do colchão, quando há. Sem contar a esperança e expectativa de melhoria, que agora por mais que queiram se esfumaçaram. Só imbecis ou cambada paga acredita em milagre de seis meses anunciado por corrupto-mor.
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