domingo, 6 de março de 2016

Preso por excesso de honestidade

O mais honrado e honesto brasileiro foi levado nesta sexta-feira por condução coercitiva a prestar depoimento na Polícia Federal por excesso de honestidade e de honradez? Foi o que Lula passou em sua conclamação à militância, hoje tão minguada que só lota ônibus com bolsa mortadela.

O ex-presidente sentiu o golpe de entrar no camburão da PF.

Não é a mesma coisa quando o pelego entrava no camburão da Polícia, nos tempos da ditadura, seguindo para o DOPS. Era então livre e íntimo que mais parecia integrante policial do que passageiro em ação coercitiva.

Era apenas líder sindical, lutando por interesses dos trabalhadores, mas na manhã dessa sexta-feira era um ex-presidente que deve se explicar sobre a promiscuidade entre o público e o privado. O Pai dos Pobres, beneficiário das zelites empresariais, não se explicou publicamente ainda. Fez apenas o que sempre faz: balançou a pança e convocou as massas, hoje magérrimas. Dá uma de pobre, que não é mais, esnjando os prêmios da Bolsa-Família que lhe rendeu os favores de inexplicáveis milhões.

Fez o velho discurso do pobre que subiu na vida como é do gosto petista. Da mesma forma, muitos companheiros conseguiram "emprego" e fizeram "carreira" de ex-pobres semi-analfabetos a novos ricos alfabetizados na cartilha petista. 
 
O super ex, que desafia a justiça e menospreza a polícia, ainda se achando com foro de imunidade, se desmontou. Sente que não está apenas na mira, mas nas mãos da Polícia Federal da qual sempre correu. Não tem mais aqueles companheiros aguerridos, hoje presos, esquecidos propositalmente pr ele, a fim de não se sujar. Traição, que é um traço no seu carreirismo, bem sabem os abandonados pelos caminho pelo honesto santo.

Resta carregar com a família o peso criminoso dos presentes das zelites empresariais a quem ataca só de boca pra fora, porque dentro dos bolsos sempre cabe mais um dindim. . 

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