Segundo o advogado Fábio Tofic, João Santana “abriu esta conta em 1998 para receber recursos de uma campanha realizada na Argentina”. “Na época, achava que não tinha problema (em não declarar os pagamentos no Brasil), porque eram recursos recebidos em outro país”, justificou. Diz Tofic: os pagamentos feitos por Skornicki nesta conta são referentes a a quitação de dívidas por serviços prestados fora do Brasil, em países como Angola e Panamá.
Bem: o truque de Santana é bem outro, apura a Lava Jato.
Eis o que diz a fonte desse blog:
“ Tem um termo em engenharia que é projeto turn key. Quando o contrato é turnkey a empreiteira entrega a obra totalmente pronta e equipada e o contratante só tem que ligar a chave. O Odebrecht estendeu o conceito a presidência da república. Em troca de obras superfaturadas vinha com projeto turnkey de presidência. O caixa dois e o marqueteiro e já entregava a presidência. É a típica tecnologia empresarial Odebrecht”
Guardem essa palavra: turn key
Há um verbete de wikipedia muito fraco sobre o que isso significa: mas dá dimensão à mamata: “ Chave na mão, ou turn key, é um tipo de operação empregada em processos licitatórios no qual a empresa contratada fica obrigada a entregar a obra em condições de pleno funcionamento. Tanto o preço do serviço quanto o prazo para entrega são definidos no próprio processo”.
João Santana é o homem da chave na mão: da chave da Presidência…
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