Para Lula, o golpe em Bolsonaro deve ter sido feito com uma faca retrátil, de teatro, daí a falta de sangue. Para tornar a história plausível, armou-se previamente uma conspiração envolvendo o povo de Juiz de Fora, a equipe do hospital local, os que transportaram Bolsonaro para São Paulo, o pessoal do Albert Einstein que simulou operá-lo e os funcionários dos laboratórios que fingiram analisar suas tripas. Quem seria o cérebro por trás disso? Milhares de pessoas tomaram parte na farsa e, incrível, até hoje ninguém quebrou o pacto de silêncio.
O presidente Bolsonaro, por sua vez, também não admite a sentença. Para ele, Bispo foi apenas a mão que lhe cravou a faca. Por trás dela, haveria uma rede envolvendo o PT, o PC do B, o PSOL, o centrão, os ideólogos, sindicalistas, professores, jornalistas, cientistas de humanas, atores, cantores, índios, ecologistas, pacifistas, gays, lésbicas, praticantes de sexo urinário e idiotas em geral. Todos se articularam para que um ativista contratado o esfaqueasse entre milhares de pessoas e fosse preso ou linchado. E, para disfarçar, confiaram a tarefa a um —este, sim, reconhecidamente— idiota.
Tanto para Lula quanto para Bolsonaro, os psiquiatras que examinaram Bispo também devem estar na conspiração. E louco é o Bispo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário