Deram um traque e receberam de volta no colo uma bomba de muitos megatons com a prisão de João Santana, marqueteiro e eminência parda da Repúbloica Petista. Só o anúncio da prisão deixou a canalhada atordoada. (E de quebra, levaram uma bordoada de lavada por 13 a 0 no Conselho do Ministério Público, com a confirmação de quem Lula e Marisa vão depor)
Mesmo sem prestar depoimento, Pai Santana na cadeia faz tremer os alicerces da roubalheira sem contar que espalha destroço por tudo quanto é lado.
Pai Santana esteve presente em todos os momentos mais críticos do governo. Nunca antes neste país se ouviu e acatou tanto a opinião de um sem cargo. Dilma se socorria a todo momento das rezas de Pai Santana para (tentar) conter sua vertiginosa queda.
Os conselhos do marqueteiro eram inclusive acatados de joelhos e mãos postas pelos mais fiéis correligionários da confraria.
O Brasil assistiu ao espetáculo promíscuo de uma presidente, legitimamente eleita, conviver mais com o pajé conselheiro do que com os próprios ministros. Dilma preferiu a benção do baiano do que sugestões ministeriais.
O que fica dessa convivência espúria de marqueteiro tão íntimo do governo, como um Rasputin tropical, é mais uma desmoralização do governo Dilma. Isso apenas no momento. Faltam as investigações descobrirem as cifras o povo brasileiro pagou pelas consultas de Pai Santana para que o País Maravilha continuasse a ser movido por propina e mentiras.
Se Dilma esperava entrar gloriosa pela porta da frente da História, vai acabar se contentando com a serventia da casa. Não será por causa da crise externa, mas por desmérito próprio.
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