Em breve, a Papuda abrigará o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, mensaleiro condenado que fugiu para a Itália
Os políticos falam cada vez mais em transparência. Virou moda. E, no entanto, na medida em que o tempo passa, o poder se torna cada vez mais obscuro, pelo menos por aqui.
Suspeita-se que Lula fez tráfico de influência ao ajudar a Odebrecht a fechar milionários negócios em diversos países com financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ou seja: com dinheiro público.
Será difícil pegar Lula por isso. Nada é menos transparente do que o BNDES. Ele alega sigilo bancário para não revelar as condições em que faz empréstimos, principalmente quando envolve governos estrangeiros.
O comportamento do BNDES, que não é só dele, serve de exemplo para os mais simples burocratas que se recusam a dar explicações quando provocados.
O Ministério Público pediu à Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe) informações sobre “itens de conforto diferenciado” da Penitenciária da Papuda, em Brasília.
Desconfia que ali determinados presos recebem um “tratamento privilegiado”. Em breve, a Papuda abrigará o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, mensaleiro condenado que fugiu para a Itália.
O chefe da Sesipe, João Lóssio, disse que não comentaria o assunto por “questões de segurança”.
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