Os Estados Unidos sempre estiveram afundados no próprio umbigo. Há de se dizer: a briga deles é gigantesca, e nós teremos zero consequências positivas. Seja Trump, seja Kamala. O que acontece lá de bom não reverbera aqui. O que acontece de ruim, muitas vezes.
Em 2016, preso em Curitiba, Lula disse a Folha de S. Paulo e ao El País, exatamente o que repetiu ontem, em Brasília, sobre a possibilidade de eleição de Trump.
“Seja um candidato democrata, seja Trump, nossa relação será civilizada. Temos parcerias estratégias com os EUA, e queremos mante-las”, disse Lula, lembrando mais uma vez: “Sabem em quem os americanos pensam em primeiro lugar? Neles. Em segundo? Neles. Em terceiro? Neles … Em quarto .. ”
Kamala será melhor? Claro, qualquer candidato será melhor que um nefasto Trump, criminoso condenado pela justiça americana, fascista, negacionista. Mas nem Kamala, nem Biden, nem Michelle Obama, farão dos EUA um país pacifista. Sob qualquer governo, serão sempre uma ameaça ao mundo.
Vejamos Barack Obama, Prêmio Nobel da Paz, em 2009. Somente no ultimo ano de seu governo, os EUA realizaram 26.171 bombardeios em sete países, segundo levantamento do Council on Foreign Relations. Ou 70 ações por dia. Esse numero pode ser muito maior, os pesquisadores consideram o numero como “minimo”.
Obama passou seus dois mandatos em guerra. Herdou dois conflitos, tropas no Iraque e no Afeganistão, e durante oito anos não foi capaz de resolvê-los. Ao contrário, enviou forças especiais e comandou ataques via área e com drones. Não é considerado um presidente pacifista. Franklin Roosevelt, que comandou o esforço militar americano na Segunda Guerra, não passou tanto tempo em litigio pelo mundo, quanto Obama.
Durante 20 anos, cada presidente americano enfrentou uma guerra em evolução no Afeganistão, dizem os estudiosos. Dezenas de milhares de vitimas americanas e afegãs. O Talibã jamais aceitou a derrota. A saída apressada de Cabul, e a tomada do país pelos aiatolás, evidenciaram a derrota da super potência e o desperdício de bilhões de dólares.
E o que dizer de Biden? Seu currículo político é admirável. Defensor da igualdade racial, dos mais carentes (seu primeiro projeto como vereador em New Castle, Delaware, foi a construção de casas populares para negros sem teto). Biden lutou pelo pleno emprego. Mas nada disso o impediu de fomentar com armas e dinheiro a carnificina ocorrida em Gaza. Mais de 36 mil palestinos mortos desde o indefensável ataque terrorista do Hamas a um show em Israel, em 7 de outubro.
Netanyahu, Primeiro-Ministro de Israel, patrocinador da guerra contra a Palestina, desembarcou ontem em Washington. Não deixou dúvidas de que, assim como os americanos, não tem lado a escolher, a não ser o seu. “O momento da visita é importante devido às incertezas politicas”, disse o premier. Com direito a discursar no congresso americano, Netanyahu foi o que é. “Tentarei consolidar o apoio bipartidário que é tão importante para Israel”. Kamala ou Trump. Tanto faz.
Kamala será melhor? Claro, qualquer candidato será melhor que um nefasto Trump, criminoso condenado pela justiça americana, fascista, negacionista. Mas nem Kamala, nem Biden, nem Michelle Obama, farão dos EUA um país pacifista. Sob qualquer governo, serão sempre uma ameaça ao mundo.
Vejamos Barack Obama, Prêmio Nobel da Paz, em 2009. Somente no ultimo ano de seu governo, os EUA realizaram 26.171 bombardeios em sete países, segundo levantamento do Council on Foreign Relations. Ou 70 ações por dia. Esse numero pode ser muito maior, os pesquisadores consideram o numero como “minimo”.
Obama passou seus dois mandatos em guerra. Herdou dois conflitos, tropas no Iraque e no Afeganistão, e durante oito anos não foi capaz de resolvê-los. Ao contrário, enviou forças especiais e comandou ataques via área e com drones. Não é considerado um presidente pacifista. Franklin Roosevelt, que comandou o esforço militar americano na Segunda Guerra, não passou tanto tempo em litigio pelo mundo, quanto Obama.
Durante 20 anos, cada presidente americano enfrentou uma guerra em evolução no Afeganistão, dizem os estudiosos. Dezenas de milhares de vitimas americanas e afegãs. O Talibã jamais aceitou a derrota. A saída apressada de Cabul, e a tomada do país pelos aiatolás, evidenciaram a derrota da super potência e o desperdício de bilhões de dólares.
E o que dizer de Biden? Seu currículo político é admirável. Defensor da igualdade racial, dos mais carentes (seu primeiro projeto como vereador em New Castle, Delaware, foi a construção de casas populares para negros sem teto). Biden lutou pelo pleno emprego. Mas nada disso o impediu de fomentar com armas e dinheiro a carnificina ocorrida em Gaza. Mais de 36 mil palestinos mortos desde o indefensável ataque terrorista do Hamas a um show em Israel, em 7 de outubro.
Netanyahu, Primeiro-Ministro de Israel, patrocinador da guerra contra a Palestina, desembarcou ontem em Washington. Não deixou dúvidas de que, assim como os americanos, não tem lado a escolher, a não ser o seu. “O momento da visita é importante devido às incertezas politicas”, disse o premier. Com direito a discursar no congresso americano, Netanyahu foi o que é. “Tentarei consolidar o apoio bipartidário que é tão importante para Israel”. Kamala ou Trump. Tanto faz.
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