A Convenção do Partido Republicano, tal como a que vai acontecer com os democratas, é uma festa aclamatória que dura alguns dias e que envolve milhares de membros do partido, em representação dos 50 Estado e do Distrito Federal de Washington. É uma festa pública de várias festas privadas que vão do inicio da tarde, a formal, até às tantas, quando o Sol aparece e o álcool se esgota em Milwaukee.
Tive a oportunidade única de fazer a cobertura, enquanto jornalista acreditado nas campanhas, das duas Convenções, no final dos anos 90, e o espetáculo é inesquecível. A começar logo na «cidade dos media»: são dezenas de espaços e tendas criadas e montadas no exterior do pavilhão onde se concentram milhares de jornalistas de todos os meios, sendo a maioria esmagadora (!) americanos. É nas Convenções que aparecem as maiores estrelas das televisões e jornais, sempre ladeados de um «staff» majestoso e quase infinito, com tudo à disposição. Nesta cidade trabalha-se, come-se, bebe-se, e outras coisas mais.
Desta vez, no Wisconsin, esta Convenção ganhou a proporção de um acontecimento mundial: todos querem ver a orelha e o estado de espírito de Trump, que acredita que Deus o salvou, sendo, por isso, um ex futuro presidente escolhido pela Providência Divina. Ouvimos isto, em 1939, há 85 anos, e acabou na Segunda Guerra Mundial. Deus não vota nas eleições americanas, nem em Trump ou Biden.
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