A arrogância é característica comum dos detentores do poder absoluto, mas não é menos característica dos seus seguidores que os têm - ou pretendem ter - por infalíveis, pondo-os no pedestal dos eleitos e cultivando-lhes a personalidade. Gostosamente aproveitam todas as ocasiões para se arvorarem em seus porta-vozes e em defensores dos seus actos, por mais abjectos que sejam.
A sua arrogância chega, não raras vezes, a tomar formas de delírio ou mesmo de violência Para eles os outros, os que não partilham, dos seus arrebatamentos, são estorvos sem préstimo que merecem severa punição. Há casos em que tais fervorosos servidores do seu amo chegam a perder todo o sentido da realidade e das conveniênciasIlse Losa, "Ter o rei na barriga"
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