sábado, 7 de maio de 2016

Não houve ganhos, debitem-se as perdas às gerações futuras

Estranha figura a da ainda presidente Dilma Rousseff. Como nem sequer a conheço pessoalmente, sinceramente sem nenhuma perda para mim, graças a Deus, poderia muito mal fazer a minha vida pessoal caso viesse a sustentar qualquer tipo de convivência com a chefe do governo.

D. Dilma dá mostras, em suas aparições públicas, de ser portadora de um tipo de depressão característica do que se chama “bipolaridade”, que se define e se descreve, na psiquiatria, como vítima de dois movimentos intelectuais que, embora um seja o contrário do outro, alternam crises paradoxais de extrema tristeza com outras de otimismo e plena satisfação com a vida.

O quadro dá pena, é incurável e submete a sérios sofrimentos quem o sofre. Não estou afirmando nada que me traga futuros aborrecimentos. Os “cardozões” da vida estão por aí, catando vítimas para processar. Esclareço com vigor: não estou ofendendo ninguém. A propósito, não sei se o eventual ofendido é portador desse mal terrível. Nada sei da saúde da sra. Dilma. Apenas estou conjeturando a mais que eventual doença, e não sou desses petistas que mentem para ofender e ferir.

Tudo o mais do que digo o é em hipótese pura: o procedimento da sra. Dilma, de quando em quando, é bastante estranho, a ponto de lembrar-me a existência de determinado mal. Trata-se de especulação e desejo que sua Excelência se livre dele, se portadora for do distúrbio.

Agora, seu péssimo governo eu critico, considero que é o pior que já tivemos a oportunidade de ter, mais doentio que o do marechal Hermes da Fonseca, que, aliás, não tinha tempo para governar, entretido com os carinhos de tardio segundo casamento, cujo colo era mais doce do que o do próprio Collor, quando levantava “aquilo roxo” para ser acariciado. Eram momentos de volúpia patrocinados pelo Morcego Negro, tão negro que mal podia enxergar, e entregava as responsabilidades de governar a Pinheiro Machado, que acabou morrendo por um tiro.

Assim fica posto que bom mesmo era o grande Lula, que conhecia as liras de Camões e fazia discursos notáveis e arrebatados. Carlos Lacerda era inocente e apenas alfabetizado diante desse. Os santos restos mortais do Padre Vieira eram fichinhas quando sua voz rouca tonitroava para os cavaleiros e os sem-montarias do MST, em uníssono, proclamando uma República sábia e sadia.

A sra. Dilma utilizava a foice para conter os inimigos guerrilheiros. Acabou fazendo bobagem demais mesmo para o Brasil: usou demais a língua pátria, com tal perfeição, que não percebeu que Nosso Guia começou a enciumar-se com a lógica de seus inesquecíveis discursos que se encerravam após insuportável lenga-lenga.

Por parte da sra. Dilma e de gatos pingados do Planalto que ainda acalentavam a ambição de mais da metade do mandato, balançava o berço traiçoeiro das ilusões. Jogava-se com a rejeição do Senado Federal à segunda e última votação. Escrevo este artigo na noite do dia 3 deste mês. As notícias são deploráveis... para eles, é claro.

Na manhã do dia 4 são piores. Além da manchete de primeira página – “Lula é denunciado ao STF” –, as demais saíram no mesmo diapasão. Pois que saiam, tarde e cansados, diria Machado de Assis no “Memorial de Ayres”. A nação sairia menos esfolada.

Mas, não. Nunca o Brasil saiu de governos tão escangalhado. A história contará tim-tim por tim-tim. E contará bem porque “toda a hostilidade deste mundo não vale nada, nem a política, nem outra qualquer”.

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