Eleitos para representar e defender os eleitores, a primeira e única atitude, enquanto imunes e impunes, é mesmo obrar na cabeça de quem os elegeu. Crentes em serem a encarnação no atacado do salvador da pátria, ainda não pensaram que estão enfiando o país no brejo.
Dispostos a resolver o problema político, no qual estão empenhados há mais de um ano, esquecem que a rapidez nas soluções será efetiva para a recuperação de milhões de pessoas. Mas como crise não afeta bolso político, continuam nas articulações, para render mais discussão e mais espaço na mídia.
O golpe, este verdadeiro, com aval até de Marina Silva, que ressuscitou da mata, começa a ganhar adeptos no saco de gatos. Tudo se resolveria com a proclamação de novas eleições ainda este ano para todos os cargos eletivos federais. Simplicidade maior não há! Merece estar nas manchetes mesmo camuflada a origem da genialidade: Lula.
O jogo recomeçaria zerado sem vencidos ou vencedores. A turba iria para as ruas aclamando seus candidatos e se jogaria para debaixo do tapete o impeachment, os restos de Dilma, os crimes do aspone ministro como articulador com dinheiro e cargo público, a falta de caráter geral. A ficha limpa seria concedida a todos e a todas como adora a tresloucada Dilma.
O Brasil, mais uma vez, seria hilário. Um acordo dos mais cretinos contra a democracia para que possam retomar o jogo de roubar o país dentro da legalidade avalizada pelo judiciário.
O custo da tal "crise política" cairia nas costas dos mais pobres, dos desempregados, das empresas falidas, de todos aqueles brasileiros que bancaram os palhaços de amarelo ou vermelho. E todos ficariam obrigados a pagar os custos da tal nova eleição, que não são poucos.
Num momento de crise alarmante, o país teria que gastar um "pedágio" com todos os políticos passando pela lava jato das urnas como para abençoar sua magnânima batalha pela democracia. Mais uma vez o Brasil assistiria os poderes gozarem com a cara do cidadão e ainda pagar o ingresso.
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