Se já era assunto em qualquer roda de conversa onde entrava um brasileiro, depois das manchetes dos jornais de hoje, a corrupção que tomou de assalto o Brasil passou a animar conversas nas mesas dos cafés,bares,tascas e restaurantes. Os portugueses, sobretudo os que apreciam nosso país, não se conformam porque o governo da presidente Dilma e seus agregados ainda não foi mandado para casa. Por muito menos dos que os danos causados pela gestão petista,em Portugal o governo já teria caído.
Diferente do nosso sistema presidencialista, onde o Chefe de Governo só pode ser deposto através de um processo de impeachment aprovado pelo Congresso, em Portugal, se perder o apoio parlamentar, cai o Chefe do Governo, que é o Primeiro Ministro. O Presidente da República dissolve a Assembléia Legislativa e convoca novas eleições.Tão simples como isso.
Acostumados a votar em listas elaboradas pelos partidos e a um sistema de financiamento eleitoral transparente, sendo direta apenas a eleição para Presidente da República, portugueses que conhecem bem o Brasil atribuem a maioria dos nossos males aos nossos sistemas governativo e eleitoral. Portugal tem apenas sete partidos,sendo que dois deles disputaram o pleito em coligação e sua legislação eleitoral não permite,como até então no Brasil,que grandes empresas financiem candidatos para transformá-los em meros despachantes dos seus negócios.
Há muito a crise brasileira é também manchete nos principais órgãos de comunicação da Europa, sobretudo em Portugal por causa das suas ligações com o ex-colonizado. Até aqui, para Portugal o Brasil tem sido uma referência a imitar em vários aspectos. Agora não mais. Estamos sendo objeto de cobranças e severas críticas. No último final de semana o jornal Expresso, o principal do país,estampou na sua capa foto colorida do Congresso brasileiro,semi-oculto pela bandeira nacional,ladeada por policiais armados, com a seguinte chamada:”Escutas são Legais e Devem ser Públicas”.A foto-legenda ilustra entrevista concedida pelo Presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, César Bochenek,que elogia o juiz Sergio Moro.O semanário ainda ocupa página dupla com o assunto,onde enorme foto de Dilma Roussef abraçada a Lula, no dia da sua nomeação como ministro da Casa Civil, destaca-se com o seguinte título:”Ninguém fica bem na foto”.
Diariamente, comentaristas, articulistas e repórteres trazem o assunto para o dia a dia dos portugueses, que já conhecem os nomes dos principais personagens da nossa crise, que papel desempenham e como se comunicam entre si. Se alguns brasileiros gostam de inventar anedotas tendo portugueses como protagonistas pouco inteligentes,agora chegou nossa vez de sermos objeto de chacota.Um dos editoriais do mesmo jornal afirma que, embora sejamos a terra das novelas, nem o mais criativo “ guionista da Globo” teria conseguido criar o atual enredo político e jurídico do pais.Seria o caso de rir melhor porque por último e ainda não temos resposta para dar.
Diferente do nosso sistema presidencialista, onde o Chefe de Governo só pode ser deposto através de um processo de impeachment aprovado pelo Congresso, em Portugal, se perder o apoio parlamentar, cai o Chefe do Governo, que é o Primeiro Ministro. O Presidente da República dissolve a Assembléia Legislativa e convoca novas eleições.Tão simples como isso.
Acostumados a votar em listas elaboradas pelos partidos e a um sistema de financiamento eleitoral transparente, sendo direta apenas a eleição para Presidente da República, portugueses que conhecem bem o Brasil atribuem a maioria dos nossos males aos nossos sistemas governativo e eleitoral. Portugal tem apenas sete partidos,sendo que dois deles disputaram o pleito em coligação e sua legislação eleitoral não permite,como até então no Brasil,que grandes empresas financiem candidatos para transformá-los em meros despachantes dos seus negócios.
Há muito a crise brasileira é também manchete nos principais órgãos de comunicação da Europa, sobretudo em Portugal por causa das suas ligações com o ex-colonizado. Até aqui, para Portugal o Brasil tem sido uma referência a imitar em vários aspectos. Agora não mais. Estamos sendo objeto de cobranças e severas críticas. No último final de semana o jornal Expresso, o principal do país,estampou na sua capa foto colorida do Congresso brasileiro,semi-oculto pela bandeira nacional,ladeada por policiais armados, com a seguinte chamada:”Escutas são Legais e Devem ser Públicas”.A foto-legenda ilustra entrevista concedida pelo Presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, César Bochenek,que elogia o juiz Sergio Moro.O semanário ainda ocupa página dupla com o assunto,onde enorme foto de Dilma Roussef abraçada a Lula, no dia da sua nomeação como ministro da Casa Civil, destaca-se com o seguinte título:”Ninguém fica bem na foto”.
Diariamente, comentaristas, articulistas e repórteres trazem o assunto para o dia a dia dos portugueses, que já conhecem os nomes dos principais personagens da nossa crise, que papel desempenham e como se comunicam entre si. Se alguns brasileiros gostam de inventar anedotas tendo portugueses como protagonistas pouco inteligentes,agora chegou nossa vez de sermos objeto de chacota.Um dos editoriais do mesmo jornal afirma que, embora sejamos a terra das novelas, nem o mais criativo “ guionista da Globo” teria conseguido criar o atual enredo político e jurídico do pais.Seria o caso de rir melhor porque por último e ainda não temos resposta para dar.
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