O Carnaval bate à porta
E a tristeza logo some
O pobre que passa fome
Nem da fome mais se importa
A zoeira lhe conforta
Pois é mais que um artifício
Pra que sua vida difícil
Em festa vá se formando
E o brasileiro sambando
Na beira do precipício
Todo Político adora
Essa data tão festiva
A turba desfila altiva
Até na rua onde mora
O pudor, se despudora
A Cachaça instiga o vício
O povo esquece o comício
E o País vai se acabando
E o brasileiro sambando
Na beira do precipício
Inflação? Alta do gás?
Impostos? Roubo? Propina?
Aumento da gasolina?
Disso ninguém lembra mais
Ter prazer nunca é demais
Mesmo sendo fictício
Já que o bolsa Benefício
Todo mês vai ajudando
E o brasileiro sambando
Na beira do precipício
Ninguém lembra do Senado
Armando outra pra a gente
Nem fala que a Presidente
Deixou o Brasil quebrado
Carnaval deixa um legado
De Tristeza e Malefício
De tomar no Orifício
Povão vai se acostumando
E o brasileiro sambando
Na beira do precipício
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