O que um jornal não deve ser:
* apenas um prédio cheio de gente e de máquinas capazes de produzir a cada expediente um número variável de folhas com um apreciável volume de informações;
* apenas a soma de registros necessários para orientar a vida das pessoas a curto prazo.
* ou uma espécie de ata do cotidiano de um lugar ou de um ajuntamento de lugares.
* muito menos deve ser acima de tudo uma oportunidade de negócios para proveito dos que são os primeiros a dele beneficiar-se. A saber: acionistas, empregados e fornecedores.
O que um jornal deve ser:
* um espelho da consciência crítica de uma comunidade em determinado espaço de tempo Um espelho que reflita com nitidez a dimensão dessa consciência.
Um jornal pode estar até mesmo adiante do sentimento das pessoas que o leem. E feri-las por causa disso. Mas se for crível e honesto, poderá operar a mudança do sentimento.
A única coisa que um jornal não pode é deixar-se ficar para trás quando seus leitores avançam. Porque não haverá futuro para ele.
A democracia depende de cidadãos bem informados.
Jornal depende da confiança pública.
Antes de ser um negócio, jornal é um serviço público. E como servidor público deverá proceder.
Mais do que informações e conhecimento, o jornal deve transmitir entendimento. Porque é do entendimento que deriva o poder. E em uma democracia, o poder é dos cidadãos.
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