Foi ele quem implantou tudo o que hoje critica e, de lambuja, após oito anos na Presidência da República, inventou a sua sucessora – uma candidata de bolso de colete, que logo se mostrou um desastre. A sua vinculação à presidente e ao seu partido é simplesmente insofismável. Soa muito mal a intenção de se desgarrar das suas criaturas. Além de ser o mais importante componente do PT, Lula ainda manda no governo contra o qual há dias se insurgiu. A sua presença em Brasília com dirigentes e parlamentares do PT, além do marqueteiro João Santana (de volta à cena com seus feitiços à custa de muito dinheiro), só agrava a crise gerada pela operação Lava Jato.
Até que, nos primeiros momentos, desde sua posse – elegante e respeitosa da parte dos dois, mas, sobretudo, da parte do seu antecessor, que, poucos anos antes, militara politicamente em fileiras semelhantes –, senti-me, além de orgulhoso, também esperançoso. Os primeiros dias de um operário na Presidência da República, depois da famosa “Carta aos brasileiros”, levaram-me a sonhar com um país justo. Foi eleito, pensei, alguém capaz de lutar pela melhoria da sua classe, mas, também, pela paz, pelo diálogo e pela concórdia entre todos. Capaz de admitir que o maior problema do país estava (e está) na educação, à qual ele, ao lado de milhões de brasileiros, não teve acesso; capaz de iniciar no país um período no qual a ética fosse o primeiro mandamento.
Tudo isso foi pelo ralo, para onde, se não acordarmos já, irá também o país. As reuniões que Lula fez, em Brasília, nessa terça-feira, com o ex-presidente José Sarney e o presidente do Senado, Renan Calheiros, foram patéticas. A melhor ajuda que Lula poderia dar ao país hoje é se afastar do cenário político. Ele já esgotou o (falso) capital de líder que teve um dia.
Se é que teve…
E aí meu camarada. Seu medo que esse mentiroso volte ao senário político como presidente de novo, como está? Tantos que viram o desastre de um governo cheio de mentiras. Está voltando e com ideais socialistacomunista, como ficará o nosso país? Acho que a partir de janeiro de 2023 o Brasil sairá do mapa e aparecerá a nova CUBA.
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