O boom da empresa, nascida em 1953 no Estado de Goiás, ocorreu nos anos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista foi um dos principais beneficiados pelas milionárias doações eleitorais da JBS. Essa ligação, aliás, é constantemente rejeitada pelos responsáveis pelo grupo. Em entrevista à revista “Exame”, Joesley Batista, um dos controladores da J&F, diz que não depende da caridade do Governo. Na ocasião, em 2012, ele comentava a compra de uma das principais construtoras que prestava serviços para a União, a Delta.
Parte dos recursos que entravam na JBS acabaram sendo usados para adquirir pequenos concorrentes e grandes também. Joesley costuma dizer que gostavam de comprar empresas maiores que eles. “Nós éramos de um tamanho 100 e comprávamos um negócio de tamanho 200 e, assim, dobrávamos nosso potencial”, afirmou em uma palestra para empresários. Compraram por exemplo a Swift, a Tasman Group, a Smithfield Beef, a Five Rivers e a Seara.
Hoje, além de produção de carnes (bovina, suína, ovina e de aves), o grupo, controlado pela mesma família que o fundou, possui fábricas de celulose, biodiesel, um banco e uma emissora de televisão, o Canal Rural.
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