sexta-feira, 15 de maio de 2015

Cinco lições à América Latina do maior ranking global de educação

Estudo vê relação entre desempenho econômico de um país e a qualidade de seu ensino

"O futuro da América Latina realmente depende do que acontece em suas escolas"

Eric Hanushek, professor da Universidade de Stanford (EUA) e um dos mais respeitados acadêmicos especializados em Educação, é um dos autores do novo relatório internacional que mostra, mais uma vez, o enorme abismo entre os estudantes latino-americanos e os do leste asiático.

O ranking divulgado na quarta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o mais amplo publicado até agora, compara o desempenho de estudantes em Matemática e Ciências em 76 países, com base nos testes internacionais, como o PISA.

Com o excelente desempenho de seus estudantes, Cingapura lidera o ranking, seguida por Hong Kong, Coreia do Sul, Japão e Taiwan.

O Brasil está na 60ª posição, atrás de outros latino-americanos como Chile, México e Costa Rica e um pouco melhor do que Argentina e Colômbia.

Mas o relatório vai mais além do ranking e vincula a educação em cada país ao futuro de sua economia.


Qual seria o crescimento econômico de países da região se seus estudantes alcançassem um nível básico de desempenho em Matemática e Ciências?
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