Mais do que nunca é preciso protestar mesmo sem o chamado "foco", que só não vê quem não quer. O grito é mudar, tirar o que está com desgaste material, fazer recall. Precisa-se dar outra arrumação na casa, arejar os pútridos ares de miasma político-administrativo.
Nenhum país aguenta ser paraíso para marginais no poder, que promovem ou são coniventes, cúmplices da corrupção. Isso é roubar o pão de todos, ainda mais dos necessitados que ficarão em maior penúria. Chega de usar o pobre como fachada, propaganda política, e dar aos mesmos que defende apenas as migalhas, quando não a miserabilidade da saúde, da educação, da segurança pública, do saneamento básico.
Fazer o que der na cabeça, tresloucadamente, com o único intuito de se manter no governo, é crime que deve ser punido. Se a justiça não pega os bandidos e os tira do convívio da sociedade, há que gritar: "Pega ladrão!".
Estourem os ouvidos dos políticos, porque o grito é mais forte. E bem que domingo é uma ótima escolha para sair às ruas num velho "footing" político. Se manifesta sem vale passeata, tíquete sanduíche de mortadela e cachê de R$ 50. Vai-se com a cara e a coragem, as mesmas com que todo o dia enfrentamos as mazelas da cretinice político-governamental. Quem vai à rua, quem protesta contra a canalha, só tem mesmo essa cara de revolta e com ela é que vamos lutando sempre nossa prece de cada dia.
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