A falta de escrúpulos do governo Dilma protagonizou esta
semana um ato comparável ao fechamento do Congresso pelos militares. Se um utilizou um ato de força, os petistas
apelaram para a "lei" e oficializaram a compra dos parlamentares
através das verbas partidárias, concretizando em lei a prática condenada do
mensalão. Todo o Congresso assim se torna um Poder títere, movimentado a
dinheiro das emendas parlamentares e não mais ao respeito ao voto do eleitor.
Para o governo, a compra vai sair mais barata e muito mais
segura do que a artimanha dos mensaleiros de Lula. Cada político, em Brasília,
vai sair pela bagatela de R$ 748mil.
Vote comigo ou não terá dinheiro, chantageia a presidente em
decreto, com a supremacia dos ditadores. O gesto é um ato arbitrário que
condiciona os políticos eleitos aos desmandos governamentais em troca de
dinheiro.
Fica claro o aparelhamento descarado e hipócrita do
Legislativo, que poderá ter reflexos ainda maiores quando esse poderio da
caneta e do dinheiro condicionar as Câmaras estaduais e municipais.
Pode haver quem veja algo comum, mas é incomum um Poder ser
comprado pelo outro em uma democracia. A compra e venda só determina que a
democracia propalada pelo PT não é nada mais do que uma ditadura partidária com
sérios e perigosos efeitos para o país, sua governabilidade e seu
desenvolvimento, ainda mais quando desce ladeira abaixo nas contas.
Se oficializa e se estabelece o preço de um deputado ou de um
senador, para legalizar um crime administrativo, Dilma esclarece com o decreto que a
eleição no Brasil é apenas uma questão de dinheiro e poder. O voto, que se dane, tanto do
eleitor quanto do político foi jogado na lata do lixo. É mera formalidade na democracia do PT.
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