E esse segurança ainda acha que o fio que encostou nele foi agressão e repete:
–Se bater de novo vou enfiar a mão na tua cara.
Esse segurança precisa ter seu nome identificado pela presidência, afastado das ruas e ser admoestado sobre isso. É um profissional e claramente para reagir assim está contra o trabalho dos profissionais. Na cena que não conseguiu ser gravada, a reporter da TV Bahia, afiliada da Globo, recebe uma gravata de outro segurança. Repito: é um funcionário público e isso é inaceitável na democracia. A imprensa tinha o direito de estar lá.
Em outra cena, se vê um seguidor atacar os jornalistas, e consegue rasgar parte da proteção do equipamento do TV Aratu, afiliada do SBT. O secretário de obras da cidade, Antonio Charbel, puxou os fios dos microfones dos jornalistas.
Essa não é a primeira vez: teve recentemente aquele ataque na Itália, em que os seguranças da presidência agrediram os jornalistas. De onde nasce isso? O presidente da República estimula, incentiva, ataca verbalmente os jornalistas e já ameaçou dar um soco num repórter do jornal O GLOBO. Houve outro episódio com a CBN. O que mais as instituições esperam?
Desde o começo dessa presidência a imprensa está sob ataque. Bolsonaro já atacou, difamou e injuriou alguns jornalistas em manifestações públicas e o fez principalmente contra mulheres. Ao fazer isso, ele está estimulando os seus seguidores para que o façam. E pior: os seguranças acham que o inimigo é o jornalista que faz a pergunta.
Tem que haver mais do que notas das empresas e das associações de jornalistas repudiando os atos. É preciso ver que isso tem método e a imprensa é o alvo do presidente, é parte do seu projeto autoritário e tudo vai piorar no ano que vem.
Esse segurança precisa ter seu nome identificado pela presidência, afastado das ruas e ser admoestado sobre isso. É um profissional e claramente para reagir assim está contra o trabalho dos profissionais. Na cena que não conseguiu ser gravada, a reporter da TV Bahia, afiliada da Globo, recebe uma gravata de outro segurança. Repito: é um funcionário público e isso é inaceitável na democracia. A imprensa tinha o direito de estar lá.
Em outra cena, se vê um seguidor atacar os jornalistas, e consegue rasgar parte da proteção do equipamento do TV Aratu, afiliada do SBT. O secretário de obras da cidade, Antonio Charbel, puxou os fios dos microfones dos jornalistas.
Essa não é a primeira vez: teve recentemente aquele ataque na Itália, em que os seguranças da presidência agrediram os jornalistas. De onde nasce isso? O presidente da República estimula, incentiva, ataca verbalmente os jornalistas e já ameaçou dar um soco num repórter do jornal O GLOBO. Houve outro episódio com a CBN. O que mais as instituições esperam?
Desde o começo dessa presidência a imprensa está sob ataque. Bolsonaro já atacou, difamou e injuriou alguns jornalistas em manifestações públicas e o fez principalmente contra mulheres. Ao fazer isso, ele está estimulando os seus seguidores para que o façam. E pior: os seguranças acham que o inimigo é o jornalista que faz a pergunta.
Tem que haver mais do que notas das empresas e das associações de jornalistas repudiando os atos. É preciso ver que isso tem método e a imprensa é o alvo do presidente, é parte do seu projeto autoritário e tudo vai piorar no ano que vem.
Temos pela frente uma campanha presidencial em que Bolsonaro está em desvantagem. Todo o cuidado é pouco para preservar a integridade dos jornalistas que estarão em campo cobrindo essa eleição. Bolsonaro ataca usando como armas os seguranças pagos pela sociedade, armados pela sociedade para proteger a "presidência". E que se comportam com a truculência de bandidos. E mais: ele usará os recursos da presidência, pagos por nós, para fazer campanha eleitoral. O extremo perigo que isso significa ficou claro mais uma vez.
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