Agora disse que vai nomear o ex-major da PM Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência, para o STF. Suas credenciais: é filho de um grande amigo e assessor de Bolsonaro por 20 anos. Foi assessor parlamentar de Jair e Eduardo Bolsonaro por 15 anos. Fez curso de especialização na Abin. Bolsonaro o chama de Jorginho. É tudo. Talvez seja pouco para um cargo que exige “notório saber jurídico”.
Mas Bolsonaro já disse que ser uma pessoa de sua absoluta confiança é o seu principal critério para o STF, como se fosse um puxadinho onde ele bota quem quiser, para atuar a seu serviço. E de seus filhos.
Jorginho se arrisca a passar vergonha na sabatina que enfrentará no Senado. Jair parece não se lembrar da tentativa frustrada de nomear o filho Eduardo “Bananinha” embaixador em Washington. O cara acha que o Estado é a casa dele. “Eu é que mando, porra! Eu sou o presidente!”, grita, como se não tivesse certeza. Mandar, manda. Mas nos limites da lei, do Congresso e do Judiciário. Com desaprovação de 67% da população. É fácil fazer uma ditadura?
Resolveu atrasar a hora da divulgação dos dados da pandemia e riu debochado: “Acabou matéria do ‘Jornal Nacional’.” O tiro explodiu no seu pé, unindo a imprensa, o Congresso e a opinião pública contra ele, e os dados estão mais transparentes pela pressão. E o “Jornal Nacional” bombando.
Foi esculachado e agredido por Olavo de Carvalho, que o chamou de omisso e covarde, e que enfiasse a condecoração que lhe deu naquele lugar. Foi tratado como um moleque e não reagiu como homem.</p><p>Conhecereis a mentira e ela nos libertará.
Nelson Motta
Foi esculachado e agredido por Olavo de Carvalho, que o chamou de omisso e covarde, e que enfiasse a condecoração que lhe deu naquele lugar. Foi tratado como um moleque e não reagiu como homem.</p><p>Conhecereis a mentira e ela nos libertará.
Nelson Motta
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