A última dele foi gravar um vídeo imitando o ator Gene Kelly, protagonista de um dos mais famosos musicais de todos os tempos, “Singin In The Rain” (Cantando na Chuva), para desmentir que cortara o dinheiro que serviria à reconstrução do Museu Nacional.
Ao som da música composta por Arthur Freed e Nacio Herb Brown, portando um guarda-chuva, Weintraub entra em cena dançando no seu gabinete, olha para a câmera e dá o seu recado. Culpa deputados pela falta da grana. Foi engraçado, mas não convincente.
Os números vividos por ele antes despertaram menos risos. No primeiro, Weintraub reuniu 100 chocolates sobre uma mesa para explicar o corte de 30% na verba para as universidades. Na ocasião, quem fez sucesso foi Bolsonaro ao comer metade de um chocolate.
No número seguinte, o ministro chamou o escritor polonês Franz Kafka, autor de “A Metamorfose”, de Kafta, uma iguaria árabe. Depois, para justificar as notas baixas que tirou como estudante gravou um vídeo mostrando uma cicatriz no ombro direito.
O expediente de Weintraub, ontem, poderia ter terminado sem que ele tivesse praticado mais uma maldade: soltou uma nota incentivando pais de alunos a denunciarem professores de escolas e universidades que estimulem manifestações políticas.
"O MEC está fazendo um esforço muito grande para que o ambiente escolar não seja prejudicado por uma guerra ideológica”, afirmou Weintraub. Ora. Ninguém mais do que ele anima a guerra ideológica no país. Talvez só Bolsonaro. Arriscam-se a dançar.
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