Mas, não. Este é um dos poucos países democráticos onde a legislação eleitoral muda a cada dois ou quatro anos desde o fim da ditadura militar de 64. Mudou também ao longo dos 21 anos da ditadura para que ela pudesse se manter. Que reforma é essa sobre a qual não fomos consultados, e da qual só passamos a ouvir falar a poucas semanas de sua aprovação?
A segunda estabelece que 20% do total devem ser distribuídos, de modo igualitário, entre candidatos ao mesmo cargo, na mesma circunscrição. O modelo que prevalecer será incluído em projeto de lei. Se a bolada do fundo for dividida pelo número de eleitores, cada voto custará ao país R$ 24,98. Daria para comprar um combo de sanduíche, refrigerante e batata do Mc Donald’s.
Enquanto isso, segundo reportagem publicada, hoje, em O Globo, das 711 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) construídas pelo governo federal com verba própria desde 2008, exatas 163 nunca abriram. Ou seja: 23% do total. Além delas, mais de mil unidades de saúde construídas com verba da União nos últimos anos estão fechadas porque falta dinheiro aos municípios para comprar e manter equipamentos e pagar médicos.
Maldita herança, essa, deixada por Lula e Dilma para Temer. Que, por sua vez, com a corda no pescoço desde que foi denunciado por corrupção, gasta além do que pode para manter-se no cargo.
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