Empresas de tecnologia investem cada vez mais em grupos de pressão no Capitólio
Se um político aspira a conquistar uma vaga no Capitólio, precisa de muito dinheiro. Um congressista deve arrecadar no mínimo cerca de dois milhões de dólares (seis milhões de reais) para se eleger. O número se multiplica por cinco no caso dos senadores. A maior fonte dessas contribuições às campanhas tem sua origem em grupos de interesse que querem algo em troca do Governo. Uma vez no posto, o legislador devolve o favor tornando-se um facilitador, enquanto os lobbies, em paralelo, tentam angariar votos nos gabinetes.
As empresas de tecnologia eram as grandes ausentes desse jogo de interesses e poder declarado na política norte-americana. Até agora.O Google destinou 16,8 milhões de dólares (mais de 50 milhões de reais) em 2014 em seus esforços para tentar influenciar as autoridades reguladoras e os parlamentares nos EUA. Um número recorde que será facilmente superado este ano, se se levar em conta que no primeiro trimestre a empresa já gastou mais de cinco milhões (cerca de 15 milhões de reais) para essa finalidade. É o valor mais alto pago por uma corporação, segundo dados do Clerk of the House, o órgão do legislativo que registra o fluxo do dinheiro
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